quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Crítica de Cinema: Moana


Título: Moana - Um Mar de Aventuras
Título Original: Moana
Dubladores Principais: Auli'i Cravalho, Dwayne Johnson
Gênero: Animação
Direção: John Musker, Ron Clements
Duração: 1h47min
Lançamento: 5 de janeiro de 2017
País: Estados Unidos
Avaliação:  

Sinopse: Moana Waialiki é uma corajosa jovem, filha do chefe de uma tribo na Oceania, vinda de uma longa linhagem de navegadores. Querendo descobrir mais sobre seu passado e ajudar a família, ela resolve partir em busca de seus ancestrais, habitantes de uma ilha mítica que ninguém sabe onde é. Acompanhada pelo lendário semideus Maui, Moana começa sua jornada em mar aberto, onde enfrenta terríveis criaturas marinhas e descobre histórias do submundo.

Crítica: Eu amo filmes da Disney, e fiquei muito animada de ir ver a Premiere de Moana que aconteceu na Comic Con XP com a presença dos diretores John Musker e Ron Clements, dupla que já ficou conhecida por criar clássicos da Disney como A Pequena Sereia, Hércules, A Princesa e o Sapo, As Peripécias do Ratinho Detetive e Planeta do Tesouro. Como houve uma apresentação dos dois ao final do filme explicando sobre a criação do universo de Moana, então além da história, eu ainda aprendi como foi a jornada para criar esse filme maravilhoso.

Moana é um filme que se passa na Polinésia, um conjunto de ilha no sul do Oceano Pacífico, é começa contando um pouco da mitologia de lá, onde Te Fiti, uma deusa, criou toda a vida e então se tornou uma ilha; os problemas começam quando o semideus Maui rouba a pedra que é o coração da deusa, e por causa disso as ilhas são amaldiçoadas. Um milênio depois Moana, a filha do chefe da tribo de Motonui é uma criança que cresce ouvindo e acreditando nas histórias que sua avó, Tala, conta sobre deuses e monstros e que um dia guerreiro irá além dos limites dos corais que cercam a ilha onde eles moram para salvar todo o mundo.



Moana ainda é pequena recebe do oceano a pedra do coração de Te Fiti, e cresce amando o oceano, mas sem poder entrar nele pois seu pai tem regras muito rígidas sobre não deixar seu povo sair em alto mar, mas quando os cocos começam a ficar seco e podres e não tem mais peixes no recife, a menina vê que as histórias de sua avó são verdadeiras e que cabe a ela salvar sua tribo. Com a ajuda de Tala, Moana descobre que seus ancestrais eram descobridores, e que viajar pelo mar está em seu sangue. Com a benção da sua vó, no leito de morte, e a ajuda de sua mãe, Moana sai escondido durante a noite com um dos barcos de seus ancestrais, com a companhia só de seu galo bem maluco chamado Heihei, atrás de Maui, o semideus que tem que devolver o coração, e ela o terá que o guiar até lá.

Maui é tudo menos prestativo para Moana, que com a ajuda do Oceano, meio que obriga ele a participar dessa jornada, e com o tempo, principalmente depois de sobreviverem ao ataque de piratas pigmeus em formato de cocos chamados Kakamora, eles começam a se dar bem. Antes de ir devolver o coração, eles tem que ir buscar o anzol de Maui, fonte de seus poderes, que está com um caranguejo gigante chamado Tamatoa, e depois de Moana salvar o semideus, ele até mesmo começa a ensinar ela a navegar pelo oceano.



Mas quando eles chegam perto da ilha Te Fiji eles são atacados por Te Ka, o monstro que já tinha derrotado Maui quando o semideus tinha roubado o coração, e nesse ataque o anzol de Maui é quase destruído. Depois disso ele abandona Moana para se salvar, e a jovem menina tem que buscar forças para terminar sua missão e enfrentar todas as surpresas que ainda estão a sua frente.

Eu amei Moana, o filme só me fez confirmar a minha grande admiração por esses dois grandes diretores de animação, e inclusive esse foi o primeiro filme deles completamente animado por computação. Eles fizeram três viagens as ilhas Polinésias, cada uma para pesquisar algo específico para o filme e tentaram envolver o máximo de nativos de lá envolvidos na produção para fazer o mais fiel possível á cultura da região. A dubladora de Moana na versão original é uma menina da região de 16 anos que nunca tinha atuado ou dublado nada, mas fez um trabalho maravilhoso no filme, enquanto Maui foi criado especificamente para Dwayne 'The Rock' Johnson, que fez perfeitamente o semideus divertido e fanfarrão que ainda tem muito a aprender sobre maturidade e só que ser adorado (nota para as tatuagens de Maui, onde seu euzinho serve de líder de torcida e consciência do semideus, e elas foram feitas totalmente á mão).



As músicas MARAVILHOSAS E VICIANTES do filme foram feitas por um conjunto de três músicos, Mark Mancina, um dos veteranos em música para Disney, Opetaia Foa'i, um músico da região do pacífico que deu o toque regional das músicas, e Lin-Manuel Miranda, conhecido por ser o criador do Musical Hamilton, que foi o principal responsável pelas letras das músicas. Não simplesmente as músicas do filme são maravilhosas como a trilha sonora, já disponível em inglês, trás as músicas que não entraram para o filme, mas são tão boas quanto as outras, e as demos das músicas do filme, ainda na voz de Lin-Manuel. 

Moana pode ser considerado o melhor filme da Disney por enquanto nessa década, e ele ainda trás vários easter eggs que os próprios diretores já confirmaram, então ao longo do filme se você prestar atenção pode encontrar um coco de Baymax, do filme Operação Big Hero, Linguado de A Pequena Sereia aparece na música You're Welcome, assim como á uma referência há Sebastião no cena pós-crédito (siiiim, tem uma cena pós-crédito), você pode achar Olaf e Sven de Frozen ao longo do filme e encontrar Ralph do filme Detona Ralph em uma das tapeçarias do começo do filme. 

Sinceramente a única reclamação que eu consigo pensar é que eu queria mais tempo de tela para Pua, o porco super fofo da Moana, pois esse filme é muito bom e perfeito para assistir nessas férias de verão. Veja o trailer:

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