sexta-feira, 1 de junho de 2018

Resenha: A Desconstrução de Mara Dyer - Michelle Hodkin

Título: A Desconstrução de Mara Dyer
Título Original: The Unbecoming of Mara Dyer
Série: Mara Dyer 01
Autora: Michelle Hodkin
Editora: Galera Record
Páginas: 375
Ano: 2013
Skoob: A desconstrução de Mara Dyer
Compre: Saraiva
Avaliação: ★★★★☆


Sinopse: Um grupo de amigos... Uma tábua Ouija... Um presságio de morte. Mara Dyer não estava interessada em mensagens do além. Mas para não estragar a diversão da melhor amiga justo em seu aniversário ela decide embarcar na brincadeira. Apenas para receber um recado de sangue. Parecia uma simples piada de mau gosto... até que todos os presentes com exceção de Mara morrem no desabamento de um velho sanatório abandonado. O que o grupo estaria fazendo em um prédio condenado? A resposta parece estar perdida na mente perturbada de Mara. Mas depois de sobreviver à traumática experiência é natural que a menina se proteja com uma amnésia seletiva. Afinal, ela perdeu a melhor amiga, o namorado e a irmã do rapaz. Para ajudá-la a superar o trauma a família decide mudar para uma nova cidade, um novo começo. Todos estão empenhados em esquecer. E Mara só quer lembrar. Ainda mais com as alucinações - ou seriam premonições? - Os corpois e o véu entre realidade, pesadelo e sanidade se esgarçando dia a dia. Ela precisa entender o que houve para ter uma chance de impedir a loucura de tomá-la....

Resenha: Sendo o quarto livro lido na minha Maratona Literária de Outono, A desconstrução de Mara Dyer completou o desafio um livro que você tem, mas não sabe muito sobre, e apesar de eu realmente não saber nada da história, ele foi exatamente o que eu esperava, um suspense adolescente bem escrito e com bastante drama. 
"Eu diria se pudesse, Mara. Mas você é a única que sabe."
Mara Dyer é uma adolescente que meses depois de ter experiência um tanto macabra com um tabuleiro de ouija, acorda no hospital sem lembranças do que aconteceu para estar ali, e sendo informada que sua melhor amiga, seu namorado e a irmã dele foram mortos no mesmo incidente de onde ela foi resgatada sem muitos machucados, quando um antigo manicômio que eles estavam invadindo no meio da noite desabou.  
E simplesmente assim, eu era total, completa e inteiramente,
Dele.
Para tentar superar todos os traumas que agora estão presentes em sua vida, Mara convence sua família a se mudar para a Flórida, onde ela espera começar um vida nova, onde não tenha alucinações com pessoas mortas, nem surtos psicóticos. Infelizmente isso não acontece, e entre fazer amigos e inimigos em sua escola nova e ver gente morta de vez em quando, Mara conhece Noah, o galã cínico da escola, que já ficou com literalmente todas as meninas possíveis, e todos a alertam contra ele.
"Não há nada que ninguém possa fazer para consertar isso."
"Me deixe tentar."
Quando suas alucinações pioram e ela começa a realmente achar que está ficando louca, Mara é surpreendida ao encontrar em Noah uma figura que a apoie mesmo sem saber o que ela está passando, e quando ela começa a achar que é responsável por uma série de assassinatos, ela vai descobrindo que talvez nem tudo seja alucinações, e ela tenha mais em comum com Noah do que ela imagina.
"Queria mostrar a eles que você é diferente. Por isso... Nossa. Por isso estou fazendo tudo isso. Porque você é diferente."
Eu gostei  bastante do livro, fazia tempo que eu não lia uma história jovem assim tão envolvente, e com uma escrita tão fluída, não consegui parar de ler e fiquei louca pra saber o que vinha a seguir, mas talvez eu estivesse com as expectativas muito altas, porque, apesar do cliffhanger enorme e maravilhoso no final, conforme eu fui fazendo a leitura, em certas partes, a autora inferia que coisas ruins iam acontecer e eu ficava esperando coisas maiores do que as que aconteciam realmente, e isso acabou me deixando um pouquinho desapontada.
"Me conserte", ordenei a Noah. "Essa coisa, o que eu fiz... Tem algo errado comigo, Noah. Conserte."
"Não posso."
"Por que não?"
"Porque você não está quebrada."

Mara Dyer é uma personagem interessante, mas ao mesmo tempo não achei ela alguém que você simpatize tanto, só nos deixa curiosa mesmo, ao contrário de seus dois irmãos, que são uns fofos! O amigo, Jamie, também é maravilhoso e espero ver bem mais deles nos próximos livros, enquanto com a mãe dela eu realmente não fui muito com a cara. Porém, quem com certeza leva o prêmio de melhor personagem é o Noah, ele é fofo, compreensivo, engraçado, e eu não vejo a hora de ver como o relacionamento e os poderes dele e da Mara evoluem ao longo dos próximo livros.

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