segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Considerações: Bienal do Livro de São Paulo - parte 2


Esse é o segundo e último post que farei aqui no blog sobre a minha experiência na Bienal do Livro de São Paulo 2018, nele falarei sobre o segundo fim de semana e no anterior contei tudo sobre o primeiro e você pode ver ele aqui. Os dias 10, 11 e 12 foram uma loucura, com sexta sendo o dia mais cansativo, e sábado e domingo sendo super corrido, mas no final, juntando tudo, comprei 19 livros e autografei 5.
Na sexta-feira, dia 10, cheguei por volta das 11 horas na Bienal, porque as 13hs eu tinha senha para a super sessão de autógrafos com Mauricio de Souza, Pam Gonçalves, Carol Christo, Melina Souza e Babi Dewet com o livro Uma Viagem Inesperada, e eu ainda tinha que comprar ele, então já corri para a Editora Gutenberg, e por lá, além desse livro, comprei A Escola do Bem e do Mal, do Soman Chainani, de quem eu também peguei autógrafo naquele dia, e o novo livro da Sarah MacLean, Perigo para um inglês, que eu estou super ansiosa pra ler.


Depois disso fui já pra fila do autógrafo do Mauricio de Souza. Já havia conseguido tirar foto com ele na Bienal de 2016, mas não tinha conseguido pegar autógrafo, e foi um sonho finalmente conseguir, a letra dele é tão cuidadosa que se não tivesse visto ele escrevendo, acharia que era impressa, e por algum motivo eu passei o tempo todo chamando ele de Seu Mauricio. Do ladinho da mesa dele, já peguei o autógrafo das quatro fofas que escrevem os contos do livro, a Babi, que é um amorzinho tão grande que nem sei descrever, a Carol Christo e a Pam Gonçalves que foram super simpáticas e a Melina Souza, que é uma das blogueiras que eu sigo a mais tempo, e foi um prazer enorme a conhecer.


Depois disso fui caçar promoções, fui preparada com uma mala de rodinhas sabendo que ia comprar praticamente tudo o que desse naquele dia. Acabei achando Uma noite com Grace Kelly, da Lucy Holliday por 10 reais, já completando a trilogia que tinha começado a comprar no fim de semana anterior, achei Graffiti Moon, da Cath Crowley também por 10 reais em um Outlet, e Sempre, terceiro livro da série Os Lobos de Mercy Falls, da Maggie Stiefvater pelo menos preço em outro desses estandes. Na Intrínseca acabei comprando Um cão chamado Jimmy por 2 reias, Destinos e Fúrias, Listografia e Welcome to Night Vale por 5 reais cada, e Aconteceu Naquele Verão, uma coletânea de contos organizados pela Stephanie Perkins por 12.

Depois dessas compras fui para a fila de autógrafos do Soman Chainani, e ao mesmo tempo que ele foi super simpático, senti pela linguagem corporal dele que ele não é muito dado a abraços. Foi uma fila bem rápida e de lá já saímos com o intuito de terminar as compras e tirar as fotos nos estandes belíssimos, que nos outros dias estavam com filas infernais.


Acabei encontrando Boneco de Neve, do Jo Nesbo, que eu estava há muito tempo curiosa para ler, por 10 reais no Outlet da Editora Record, e depois, passando pela editora Novo Século, descobri que eles estavam com vários livros por 10 reais, e comprei Meu, da Katy Evans, o único que me faltava da trilogia. Infelizmente descobri que vários livros da série Night Huntress, que adoro, também estavam esse preço mas já tinham acabado, então acabei sem comprar essa série de novo.

Aproveitando a região que estava, já fui tirar foto com a estatua da Celaena, personagem maravilhosa da série Trono de Vidro, e também tirar aquela foto clássica no Trono de Ferro, que esse ano estava extra majestoso. Na terceira foto aqui embaixo, já é uma foto que tirei no domingo, antes de ir embora, no estande da Amazon numa parede de lambe-lambes.

Fomos então enfrentar as duas piores filas, da Intrínseca e da Papel Polén. Na Polén, mesmo sendo quase 9hs da noite, ainda tinha uma fila considerável, e depois de esperar um bom tempinho, fizemos praticamente um photoshoot naquela poltrona. Depois, fomos para a Intrínseca, tirar foto com a ambientação do quarto da Lara Jean que estava lá exclusivamente naquele dia e quase morremos quando chegamos lá e estava fechado! Por sorte, o responsável pela ambientação, que era um fofo, abriu o quarto só pra gente poder tirar foto lá dentro! Foi rapidinho, mas ficou lindo e praticamente fez o meu dia de tão feliz que fiquei.

Já saímos do quarto da Lara Jean indo para a fila da entrada da Intrínseca, que esse ano foi de longe a parte mais linda da Bienal, com um túnel todo iluminado feito de livros! Novamente, pelo o horário, o moço responsável pela fila estava bem melhor humorado, e deixou a gente tirar foto no meio da passagem também, o que ao longo do dia não era possível. Depois disso fomos embora super cansadas e já quase na hora de fechar a Bienal, e sabendo que amanhã teria mais.

No sábado, tive o almoço de aniversário da minha avó, e acabei indo a tarde só para a sessão de autógrafos do David Levithan, um dos meus autores favoritos, e ainda bem, porque a Bienal estava um inferno tão grande que acho que se tivesse chegado mais cedo teria cometido um homicídio. Foram HORAS na fila do ônibus do metrô Barra Funda para Bienal, sendo que nos dois dias do fim de semana anterior e no dia seguinte, domingo, eu tinha chegado e entrado direto no ônibus, e ao chegar dentro da Bienal estava MUITO MUITO MUITO PIOR. Sinceramente, se eu tivesse visto Lúcifer ali dentro, não teria me surpreendido nem um pouco.

Mas enfim, chegando lá dentro, já fui para a fila do David Levithan, e foi uma fila bem rápida, infelizmente quase não dava pra falar com ele e só podia um livro por pessoas, e a organização estava mesmo apressando muito a situação, mas ainda assim ele foi uma simpatia de pessoa, e quando eu contei que chorei muito lendo Dois Garotos se Beijando, ele falou que era bom, já que ele chorou muito escrevendo ele. Na saída ainda estavam nos dando marcador de Todo Dia, ingressos para assistir o filme que é adaptação do livro nos cinemas e um adesivos lindo escrito "Eu amo David Levithan" com a bandeira LGBT+ ao fundo.

No sábado não comprei absolutamente nada, mas em compensação aconteceram vários encontros, que falarei mais pro fim do post, e eu fui relativamente cedo para casa, antes de ter que acordar cedo para ir na Bienal no domingo ver a Marissa Meyer, autora de Cinder. Nota para lembrar que dia 12 era dia dos pais, então eu acordei super cedo, dei o presente do meu pai, o livro Rio Vermelho que eu comprei na Faro Editorial na sexta-feira, sai correndo para chegar cedo na Bienal, ser uma das primeiras a pegar autógrafos e voltar a tempo de almoçar com ele.

Deu tudo certo, cheguei bem cedo lá, e o pessoal da Rocco ainda fez um esquema para nós conseguirmos ver o bate-papo sem perder o lugar na fila. A Marissa foi adorável, tanto no bate-papo, quando ao nos falarmos pessoalmente, ela falou que estava adorando São Paulo, e na fila, apesar de não estar nos meus planos, acabei comprando o lançamento dela Sem Coração, por estar 30 reais, mais barato até do que estava no estande da Rocco, e eles ainda deixaram autografar quantos livros tivéssemos, então acabei com ele e meu Cinder autografados.

Antes de ir embora da Bienal de SP pela última vez até 2020, fui na Globo Alt, que estava com uma promoção de todos seus livros por R$19,90, e aproveitei para começar séries que queria faz tempo, então comprei Química Perfeita da Simone Elkeles, A Fúria e a Aurora Renée Ahdieh e Três Coroas Negras da Kendare Blake. Pra completar os 30 livros adquiridos na Bienal, ainda ganhei da Pam o livro Caçadores de Trolls, que estava louca atrás, mas sempre já estava esgotado quando ia na Intrínseca. 

Esse foi o meu super resumo da Bienal, mas antes de acabar queria contar de alguns encontros bienalescos incríveis que aconteceram, começando pelo sexta-feira, onde a gente, a Pam do Pamelisses e a Sarah do @sahliterariando, além da Michelle aqui do blog que acabou não aparecendo nas fotos, conheceu a Érica Imenes que foi a mediadora da maioria dos bate-papos que assistimos nesses 10 dias de Bienal, ela é uma fofa, super carismática, linda de morrer e foi muito gentil conosco todas as vezes que a vimos. Teve também reencontro com o Vitor Martins, autor de Quinze Dias e Um Milhão de Finais Felizes, sobre quem eu já falei no último post, mas dessa vez encontramos ele na sexta a noite, e acabamos conversando por quase uma hora com ele sentados no chão da Bienal, sobre os livros novos lançados, nossos livros favoritos, autores que amamos ou não gostamos, foi muito legal, e gostamos assim, ícone acessível. No sábado, eu e minha amiga Stephanie acabamos encontrando a Larissa Siriani, autora que conhecemos na Bienal de 2014, e que é bem especial pra mim por ter sido uma das fãs maravilhosas que fundou o fandom de Lizzie Bennet Diaries no Brasil (se você não sabe do que eu to falando e é fã de Jane Austen, corre e joga no youtube, pelo amor de Deus!)

E no sábado a noite, na saída do David, encontrei a Rafaella Machado, que além de trabalhar no marketing da Editora Record, ainda no seu instagram @rafaellamcmachado, fala sempre coisas lindas e super importantes sobre relacionamentos abusivos, amor próprio, luto, e muito mais. E depois ainda dei uma passada no estande da Record e encontrei outra das meninas maravilhosas que trabalham no marketing lá, a Ana Rosa, que no seu instagram pessoal @eu_anarosa e no projeto @cladaspretas, ta sempre dando dicas maravilhosas de livros com representatividade, além de falar de temas polêmicos que precisam ser falados, como gordofobia, racismo e sororidade. 

E foi assim essa Bienal do Livro gente, não sei se só irei agora na de 2020 ou se darei uma passada na de 2019 no Rio, mas por enquanto fica as saudades e lembranças lindas dessa Bienal de São Paulo. Até a próxima. ♥

Nenhum comentário:

Postar um comentário