Crítica de Cinema: O Rei do Show

Título: O Rei do Show

Título Original: The Greatest Showman

Atores Principais: Hugh Jackman, Michelle Williams, Zac Efron, Zandaya

Gênero: Musical, Drama

Direção: Michael Gracey

Duração: 1h45min
Lançamento: 25 de dezembro de 2017

País: Estados Unidos

Avaliação: ★★★★☆

Sinopse: De origem humilde e desde a infância sonhando com um mundo mágico, P.T. Barnum (Hugh Jackman) desafia as barreiras sociais se casando com a filha do patrão do pai e dá o pontapé inicial na realização de seu maior desejo abrindo uma espécie de museu de curiosidades. O empreendimento fracassa, mas ele logo vislumbra uma ousada saída: produzir um grande show estrelado por freaks, fraudes, bizarrices e rejeitados de todos os tipos.

Crítica: Minha paixão por musicais começou aos 8 anos, quando eu assisti Grease - Nos Tempos da Brilhantina pela primeira vez, e ela foi crescendo ao longo dos anos, de todas as músicas da Disney até ir ver Chicago na Broadway, e eu sempre estou de olho em novos que estão sendo lançados em todas as plataformas. Se no começo do ano eu fui pega totalmente de surpresa pela singularidade mais maravilhosa possível de La La Land, nesse fim de ano eu fui já esperando muito de O Rei do Show, depois de assistir à vários trailers e já estar ouvindo a trilha sonora á um certo tempo.

O filme conta a história de P.T. Barnum,  que se casa com seu amor de infância, a filha do patrão de seu pai, e, tentando buscar uma vida melhor para sua família, acaba abrindo um freak show, com todos os tipos de pessoas consideradas diferentes para época. Entre trapezistas, mulher barbada, gêmeos, uma albina, um homem com o corpo todo tatuado e muito mais, o show é considerado um sucesso, e faz de Phineas um homem rico, porém não respeitado pelas classes mais altas da sociedade.

Querendo alcançar um tipo diferente de público, ele chama para o négocio Phillip Carlyle, um jovem herdeiro que produz peças de teatro, e com a ajuda dele, leva sua trupe para conhecer rainha Victoria, e conhecer uma das mais conhecidas cantoras de ópera da Europa, Jenny Lind. Enquanto ele a leva para uma grande turnê pelos Estados Unidos, em que, tentando conquistar o respeito de todos, ele acaba gerando grandes conflitos tanto para sua vida pessoal quanto a vida de todos; Phillip está tomando conta do Circus, e vivendo as complicações de se apaixonar pela trapezista negra Anne. Mas tudo isso é deixado de lado quando o show pode acabar para sempre.

O filme é maravilhoso! A história me surpreendeu bastante, não era o que eu estava esperando, mas as performances foram maravilhosas, Hugh Jackman estava simplesmente estonteante, e foi ótimo ver Zac Efron cantando e dançado novamente, mas quem roubou o show com certeza foi a maravilhosa Keala Settle, e o grupo de freaks que fazem parte do Circus, eles que conseguiram passar uma linda mensagem de aceitação e de seguir seus sonhos e buscar seu lugar no mundo sem se importar com a opinião dos outros.

Uma das maiores críticas que estão acontecendo é por a história ser baseada na vida do real P.T. Barnum, mas estar totalmente diferente da vida dele, e realmente, mudaram tudo, mas acho que isso foi algo planejado, pra ficar um pouco mais romântico e mais inspirador, tanto que nem está sendo muito anunciado que é baseado numa história real, então se assistir sem considerar isso, é um filme perfeito. Adorei a mensagem do filme, os personagens, a trama, e apesar de ter achado a história um pouco corrida, e não ter gostado muito de algumas partes da segunda parte do filme, é um filme que eu indicaria para todos, e mais maravilhoso que ele, é com certeza sua trilha sonora que eu não consigo parar de ouvir, principalmente This is me! Mal posso esperar para vê-lo nas indicações do Oscar 2018.

Veja o trailer: