sábado, 30 de julho de 2016

Clássicos do Cinema: Gatinhas e Gatões

Título: Gatinhas e Gatões
Título Original: Sixteen Candles
Atores Principais: Molly Ringwald, Michael Schoeffling e Anthony Michael Hall
Gênero: Romance
Direção: John Hughes
Duração: 1h33min
Lançamento: 8 de julho de 1984
País: Estados Unidos

Avaliação:  

Sinopse: Samantha Baker (Molly Ringwald), uma adolescente que está completando 16 anos, sonha em namorar com um colega do colégio, que infelizmente namora uma linda jovem. Além disso, em virtude do casamento de sua irmã mais velha seu aniversário é totalmente esquecido, e como se não bastasse, um garoto começa a assediá-la de forma inconveniente.

Crítica: Acho que todo mundo já assistiu um filme do John Hughes, e se você não assistiu ou você estava vivendo numa caverna pelos últimas 30 anos ou você deve ter uns 9 anos idade. Seja Curtindo a vida adoidado, O clube dos 5 ou Esqueceram de mim, todos são ótimos, engraçados e representam um época. Um dos meus objetivos de vida é assistir todos os filmes escritos e/ou dirigidos por ele, e numa noite chuvosa e sem luz algumas semanas atrás eu risquei mais um item da minha lista. Gatinhas e Gatões, é o primeiro filme do John Hughes como diretor, e também o primeiro filme dele que Molly Ringwald aparece, juntamente com Anthony Michael Hall que já havia participado em Férias Frustradas e também é figurinha carimbada nos filmes de Hughes. Essa dupla viria a se reencontrar em O clube dos 5, um dos filmes mais famosos do diretor.


No filme Sam está fazendo 16 (por isso Sixteen candles em inglês) um dia antes do casamento de sua irmã mais velha, e ninguém da família dela lembrou! Nada do que ela esperava em seu aniversário aconteceu, mesmo de todas as dicas que ela dá nem sua mãe se lembra do seu aniversário, o cara que ela gosta continua sem saber que ela existe, um menino do primeiro ano começa a stalkear ela e para piorar tudo seus avós chegam para o casamento, ficando com o quarto dela, ou seja, ela vai ter que dormir no sofá.


O que ela não sabe é que o "teste" que ela fez anonimamente durante na aula falando de quem ela gosta, e que sumiu, foi pego por Jake Ryans, o cara que ela gosta! 
E que ele, que até então nem sabia que ela existia, começa a se interessar por ela. Mas o que realmente está irritando ela é Ted, um calouro que não para de encher o saco dela na volta para casa no ônibus. Mas ele pelo menos dá para ela uma ideia, ir ao baile do colégio a noite para tentar falar com Jake, mas como a vida não é nada fácil, ela é obrigada a levar junto com ela um estudante de intercâmbio do Japão que está morando com seus avós maternos.

No baile Jake está com sua namorada, Caroline, a queridinha por todos e garota perfeita, mas na verdade ele não consegue tirar os olhos de Sam. Ela, por outro lado, está perdendo a coragem de enfim falar com ele, e fica mais envergonhada ainda quando Ted, depois de fazer uma aposta com seus amigos que ele ficaria com ela aquela noite, e traria a calcinha dela de volta como prova, fica a atazanando na frente de todos, e ela acaba saindo correndo do ginásio onde está acontecendo a festa. Essa cena do baile conta com uma das músicas mais maravilhosas do filme, e uma das minhas preferidas na vida, True do Spandau Ballet. Você pode ouvi-la aqui, sério, ouve, é maravilhosa.


Depois de fugir do ginásio, Samantha se refugia na parte das aulas de mecânica do colégio, onde Ted, se sentido culpado, encontra ela e eles se tornam amigos. Ela conta que é apaixonada por Jake, mas que não tem coragem de falar com ele e que toda sua família esqueceu que é seu aniversário, e o menino conta pra ela que depois que ela saiu Jake perguntou para ele sobre ela e que ele, apesar de achar ela legal e tudo mais, está realmente atrás porque ele fez uma aposta com os amigos, e como é difícil ser um menino e ter que demostrar sua masculinidade para não sofrer bullying e etc., e daí ele faz a pergunta mais engraçada da história do cinema: "Posso pegar sua calcinha emprestada por 10 minutos?"

E por mais incrível que pareça, ela deixa ele ficar com a calcinha, e vai fazer uma última tentativa de falar com Jake, o que dá totalmente errado e faz ela resolver ir para casa, enquanto todos os outros estão indo para uma festa organizada por Caroline na casa de Jake. Um desses é Ted, que com a infame calcinha, vira o popular entre os meninos do primeiro ano. Jake, que realmente não queria uma festa em sua casa, passa o tempo inteiro tentando contatar Sam, e quando a festa acaba encontra o menino Ted perdido pela casa. Com a ajuda de Ted, ele se livra da namorada que ele não gosta, e estava bem doidona, e resolve ir no dia seguinte atrás de Samantha para devolver sua calcinha que estava com Ted.


Em casa Sam, apesar de dormindo no sofá, está bem mais feliz depois que seus pais lembraram de seu aniversário e seu pai pediu desculpas (e ela desculpou muito rápido, se fosse eu ia passar o resto da vida jogando na cara que eles esqueceram meu aniversário), e resolve tentar ser mais gentil com sua família. No dia seguinte ela vai com uma carinha mais feliz ser madrinha do casamento da irmão, que envolve toda uma cena hilária onde a irmã está drogada, mas ao ir buscar o buquê para a irmã, ela percebe que mais uma vez foi esquecida.


Isso até ela perceber que, depois de um série de eventos loucos, envolvendo desde o Ted acordando bêbado com Caroline no carro do pai do Jake na frente de uma Igreja, até Jake encontrando o japonês muito louco do intercâmbio que fala pra ele que Sam está casando, Jake está a esperando na frente da Igreja e, numa das cenas mais memoráveis do cinema, os dois conversam e em vez de ir para a recepção do casamento da irmã, ela acaba indo comemorar seu aniversário na casa dele. A cena final deve ser uma das cenas românticas mais fofas da história, e com certeza todo mundo já viu ela, ou alguma referência a ela alguma vez na vida.



Eu gostei muito de Gatinhas e Gatões, e esse filme agora está junto de Clube dos 5 na minha lista de preferidos do John Hughes. A história é cativante, os personagens e as situações muito engraçadas, é um filme que você não percebe a hora passar enquanto assiste. A história vai fazer você suspirar e pensar "Ah, se a minha vida fosse dirigida pelo John Hughes", ela é o tipo de história que faz você desejar ser um personagem dos anos 80.

Se você se interessou e quer ter um gostinho do que é essa magia dos anos 80, veja o trailer aqui:

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